Moisés foi criado clandestinamente pela irmã do faraó, como príncipe do Egito. Aos quarenta anos é exilado e passa a viver longe do reino. Casa-se, tem filhos e aos oitenta anos tem a visão de um matagal a arder em chamas, mas que não se consumia. Ali se dá a sua teofania, a revelação de Deus, onde recebe a missão de salvar os hebreus da escravidão.
Deixa a mulher e os filhos para encarar o faraó e com ajuda do próprio Deus Moisés consegue convence-lo a liberar os escravos. Ele assim o faz, mas logo se arrepende e vai busca-los de volta. Moisés se vê encurralado numa das mais famosas passagens bíblicas. De um lado o exercito do faraó e do outro o Mar Vermelho. Então o mar se abre e os hebreus atravessam. Enquanto o exercito faraônico se afoga nas águas que se fecham.
Depois disso foram mais quarenta anos de caminhada pelo deserto.
Chegando num impasse, o povo hebreu se vê num local onde não há comida ou água. Moisés então vai ter com Deus, que lhe diz:
— Toma a vara e reúne a comunidade tu e teu irmão Aarão. E em seguida e sob os olhos deles, dize a este rochedo, que dê as suas águas. Farás, pois, jorrar água deste rochedo, e darás de beber a comunidade e aos seus animais.
Moisés volta e, ao invés de agir estritamente como o Deus de Israel tinha sugerido, em frente à Israel diz:
— Ouvi, agora, rebeldes: faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo?
Dizendo isto bate com força na pedra, por duas vezes, com seu cajado. A água jorra abundante.
Moisés é chamado uma ultima vez por Deus:
— Visto que não crestes em mim, de modo a me santificares aos olhos dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar esta assembleia na terra que lhe dei.
Aos 120 anos, Moisés sobe no Monte Nebo e contempla a terra prometida. Mas lá nunca pisaria. Morreu em cima do monte, sem nunca ter chegado a Canaã, a que jorra leite e mel.
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