segunda-feira, outubro 15, 2012



Queria ter virado uma pintura rupestre.
Ficado pintado lá nas paredes do Catimbau.
Correndo sem cabeça por seis mil anos.

Ou uma pedra. Vivendo inerte por milhões de eras.
Vez ou outra rolando pela ribanceira, clímax da vida.

Ou apenas virado uma brisa. Ajudar uma folha seca a chegar no chão e sumir.

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