gulha e linha
gulhinha
gua e linha
Galinha
Não tem sol, nem solução
não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a tradição nos traduz outra alegria
Não ter pressa dá a impressão de que a tarde virou
tédio
não tem bala, belo, bola ou balão
não tem bula meu remédio.
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua certeza e na contradição
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua palavra, no teu palavrão
Não tem sol, nem solução
não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a situação não traduz nossa alegria
Não ter festa dá a impressão de que o mundo ficou
sério
não tem bala, belo, bola ou balão
não tem bula meu remédio.
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu universo o sol é solidão
e não tem cura... acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu único verso o sol é solidão
Não tem mal, nem maldição
não tem sereno no meu dia
Não tem sombra e assombração
Não tem disputa por folia
Tem bola de capotão, capitão capture essa menina
tem saudade e saudação
tem uma parte que não tinha...
parte que não tinha... parte que não tinha...
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
"Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você"
"Você é riacho e acho que teu rio corre pra longe do
meu mar...
mar marvado seria o rio
que correndo do meu riacho... levaria o que acho
pra onde ninguém pode achar..."
E me vejo novamente nesse teatro mágico, onde o protagonista senta na platéia.
Este circo sem futuro...
Essas palavras que escrevo, às vezes sem sentido ate pra mim, pra vê se derramo um pouco dessa angustia desse coração vermeio e cheio de sangue vervendo.
Quanto mais podo mais cresce...
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
"Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você"
"Você é riacho e acho que teu rio corre pra longe do
meu mar...
mar marvado seria o rio
que correndo do meu riacho... levaria o que acho
pra onde ninguém pode achar..."
E me vejo novamente nesse teatro mágico, onde o protagonista senta na platéia.
Este circo sem futuro...
Essas palavras que escrevo, às vezes sem sentido ate pra mim, pra vê se derramo um pouco dessa angustia desse coração vermeio e cheio de sangue vervendo.
Quanto mais podo mais cresce...
Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via há dez anos atrás.
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você já desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece;
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava?
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava,
Hoje acredita que amam você?
Gregor Samsa visitou-me ontem à noite. No seu modo discreto de ser, pousou calmo na batata da minha perna. Assustado, bati o pé e o vi correndo a se esconder debaixo do móvel onde meu computador normalmente fica. Para quem bem me conhece nunca me dei bem com o Sr. Samsa. Fui direto buscar, sandália, veneno e reforços. Enquanto a cavalaria afastava os moveis do meu quarto, atrás do intruso, eu ficava no corredor. Não com medo, lógico que não, mas se por acaso Gregor tivesse a idéia de driblar a minha avó e passar pela fresta da porta? Iria ter alguém para avisar. Pois bem... Ele se escondeu muito bem escondido. Passei a noite meio acordado, meio dormindo, não com medo, lógico que não, mas se por ventura Gregor reaparecesse não precisaria me acordar. Sabemos, todos, que acordar alguém só pra conversar é uma tremenda falta de educação, não queria que ele passasse por saia justa desta.
No dia seguinte avistei a sombra de Gregor a rodear as paredes de me quarto. Sorte que ele não pousou em mim... Sorte dele é claro. Ele pousou bem na porta esperando cumprimento, mas recebeu uma sandáliada, que por desventura errei... Corri pra sala, não com medo, lógico que não, mas só pra não dar tempo de Samsa não se esconder tão bem quanto antes. E eu não lembrava como ele era grande, nossa... Pegou praticamente um terço da porta quando pousou nela. “Cadê cayo? Tem certeza que ele entrou?” “LOGICO! Eu não estou ficando louco e ele é MUITO grande” Foi quando eu o avistei na parte detrasi da porta... “ALI” Mostrei. Não fui matar ele, não porque tinha medo, lógico que não, mas sim porque minha avó empunha uma sandália muito melhor que eu. E então ele caiu estatelado de pernas pra cima. “Isso é a barata muito grande que tava no teu quarto?” “Eu JURO que ela tava bem maior a 3min atrás!!!”