quarta-feira, outubro 31, 2007
Sou outros
Beijam-te com lábios não meus
Vivo a tua vida e a minha não me vive
Mas tenho desejos vivos, á flor da tua pele
Que há tempos não cheiro
É o rumo, o desalento, a pegada sob a onda
E cruzo caminhos não meus, estradas não tuas
E as caricias, não suas, que me fazem
É como o frio na barriga que da nos outro, nem sinto
Só e sem desfecho, como isso...
quarta-feira, setembro 19, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
sábado, junho 23, 2007
sábado, junho 16, 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Seu Corpo
Eu gosto do que ele faz,
Eu gosto de como ele faz,
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo, dos seus ossos.
E de sentir o tremor firme e doce de quando te beijo,
E volto a beijar,
E volto a beijar,
E volto a beijar.
terça-feira, maio 15, 2007
Que besteira...
De onde o vento nem faz a curva
de tanto que já rodou
Queria têr as asas da tanajura
As lanternas do vagalume
Pá vuá até onde tu tá
Na catingueira ou na arvore
de concreto onde tu mora
No céu cheio de estrela ou com uma estrela só
É sem rima que eu faço esse poema, é sem metrica, sem estilo e sem esperança
Esse amor-suspiro na mão de criança
Queria uma noite, um punhado de estrelas
Você... Mas ficou mais distante
Bem lonje, mal posso vêr
Tu tá tão longe que o vento nem passa mais pelos teus cabelos longos
Ele cansou de correr entre teus fios... frios fios...
sexta-feira, abril 20, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
terça-feira, março 20, 2007
sábado, março 17, 2007
Uma Parte Que Não Tinha
Não tem sol, nem solução
não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a tradição nos traduz outra alegria
Não ter pressa dá a impressão de que a tarde virou
tédio
não tem bala, belo, bola ou balão
não tem bula meu remédio.
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua certeza e na contradição
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua palavra, no teu palavrão
Não tem sol, nem solução
não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a situação não traduz nossa alegria
Não ter festa dá a impressão de que o mundo ficou
sério
não tem bala, belo, bola ou balão
não tem bula meu remédio.
e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu universo o sol é solidão
e não tem cura... acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu único verso o sol é solidão
Não tem mal, nem maldição
não tem sereno no meu dia
Não tem sombra e assombração
Não tem disputa por folia
Tem bola de capotão, capitão capture essa menina
tem saudade e saudação
tem uma parte que não tinha...
parte que não tinha... parte que não tinha...
O Teatro Magico
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
"Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você"
"Você é riacho e acho que teu rio corre pra longe do
meu mar...
mar marvado seria o rio
que correndo do meu riacho... levaria o que acho
pra onde ninguém pode achar..."
E me vejo novamente nesse teatro mágico, onde o protagonista senta na platéia.
Este circo sem futuro...
Essas palavras que escrevo, às vezes sem sentido ate pra mim, pra vê se derramo um pouco dessa angustia desse coração vermeio e cheio de sangue vervendo.
Quanto mais podo mais cresce...
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
"Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você"
"Você é riacho e acho que teu rio corre pra longe do
meu mar...
mar marvado seria o rio
que correndo do meu riacho... levaria o que acho
pra onde ninguém pode achar..."
E me vejo novamente nesse teatro mágico, onde o protagonista senta na platéia.
Este circo sem futuro...
Essas palavras que escrevo, às vezes sem sentido ate pra mim, pra vê se derramo um pouco dessa angustia desse coração vermeio e cheio de sangue vervendo.
Quanto mais podo mais cresce...
sexta-feira, março 16, 2007
Ele voltou a me dar trabalho, a mesmice de sempre
Mas agora eu já sei trabalhar direitinho, ate agora sim
Ai como ele ta apertadinho...
A diferença dessa vez é que eu já num to esperando promoção
"Esse olhar de apaixonado
De quem não quer dar bandeira
E faz cara de mal-humorado"
quinta-feira, março 15, 2007
A Lista - Oswaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via há dez anos atrás.
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você já desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece;
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava?
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava,
Hoje acredita que amam você?
terça-feira, março 13, 2007
Gregor Samsa visitou-me ontem à noite. No seu modo discreto de ser, pousou calmo na batata da minha perna. Assustado, bati o pé e o vi correndo a se esconder debaixo do móvel onde meu computador normalmente fica. Para quem bem me conhece nunca me dei bem com o Sr. Samsa. Fui direto buscar, sandália, veneno e reforços. Enquanto a cavalaria afastava os moveis do meu quarto, atrás do intruso, eu ficava no corredor. Não com medo, lógico que não, mas se por acaso Gregor tivesse a idéia de driblar a minha avó e passar pela fresta da porta? Iria ter alguém para avisar. Pois bem... Ele se escondeu muito bem escondido. Passei a noite meio acordado, meio dormindo, não com medo, lógico que não, mas se por ventura Gregor reaparecesse não precisaria me acordar. Sabemos, todos, que acordar alguém só pra conversar é uma tremenda falta de educação, não queria que ele passasse por saia justa desta.
No dia seguinte avistei a sombra de Gregor a rodear as paredes de me quarto. Sorte que ele não pousou em mim... Sorte dele é claro. Ele pousou bem na porta esperando cumprimento, mas recebeu uma sandáliada, que por desventura errei... Corri pra sala, não com medo, lógico que não, mas só pra não dar tempo de Samsa não se esconder tão bem quanto antes. E eu não lembrava como ele era grande, nossa... Pegou praticamente um terço da porta quando pousou nela. “Cadê cayo? Tem certeza que ele entrou?” “LOGICO! Eu não estou ficando louco e ele é MUITO grande” Foi quando eu o avistei na parte detrasi da porta... “ALI” Mostrei. Não fui matar ele, não porque tinha medo, lógico que não, mas sim porque minha avó empunha uma sandália muito melhor que eu. E então ele caiu estatelado de pernas pra cima. “Isso é a barata muito grande que tava no teu quarto?” “Eu JURO que ela tava bem maior a 3min atrás!!!”segunda-feira, março 12, 2007
segunda-feira, março 05, 2007
Furofinofurofundo
É, aquele acuado que carece ficar fundo
Fura'lma
-Melhor esquecer, disse...
Não esquece daquele espinho
______________________furo fundo
Catuca, remexe, arranca.
Esquecido ele fica lá, acudo, pronto e calado
Esperto, safado espeto, cerrado
Quando se esquece ele se remeche
Fica mais fundo, prende, gruda
E a dor é como da primeira vez.
Arraca, não arreia, arrasa
Tira
__depressa
_____corre
Sangra... Deixa sangra
Esboroa... Deixa esboroar
Sangue se lava
______se recupera
___________se leva
Espinho machuca
____________dilacera
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
O Dia.
domingo, fevereiro 11, 2007
Clico logo existo.
Clique antes de pensar
...
Uma coisa eu sei, pense após o clique.
penseantesdeclicar.blogspot.com pra você.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Hoje eu vi quanto o amor é cego. É pateticamente cego... O meu foi tão futil...
Ridiculo eu diria... e hoje eu ri disso.
Antes era tudo bem complicado... uma teia praticamente.
Na verdade não era. Era tudo somples.. ridicurlarmente simples. Patetico.
Eu que maquiava complicações pra ter veias de esperança.
Meu Deus... Que ridiculo...
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
sábado, janeiro 27, 2007
Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756 — Viena †
-É o que eu mais quero na vida; ser lembrando depois de morto.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Qualquer coincidência é mera semelhança.
-Acontece que eu tenho uma resposta para isso: Porque espera estar errado e cada vez que ela faz algo que te diz que ela não é boa, e você ignora e todas as vezes que ela se comporta bem e te surpreende... Ela volta a te conquistar... E você perde o argumento consigo mesmo, de que ela não é para você.
-Exato!"
"Eu comprovei que quase tudo o que se escreveu sobre o amor é verdadeiro. Shakespeare disse: "as viagens terminam com o encontro dos apaixonados." Que idéia mais extraordinária! Pessoalmente, eu nunca experimentei nada, nem nada parecido com isso, mas estou mais que convencida de que Shakespeare sim. Suponho que eu penso sobre oamor mais do que alguém deveria. Admira-me constantemente seu esmagador poder de alterar e definir nossas vidas. Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Agora isso! É algo que eu estou segura de que é verdade. O Amor Não Tira Férias para algumas pessoas, que quase inexplicavelmente... o amor apaga-se. Para outras, o amorsingelamente se perde. Enquanto é verdadeiro, o amor também pode ser encontrado... ainda que seja só por uma noite. No entanto, existe outro tipo de amor. Do tipo mais cruel. Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse eu sou uma especialista. A maioria das histórias de amor falam de pessoas quese apaixonam entre si. O que acontece sobre os demais? E sobre as nossas histórias? A daqueles que nos apaixonamos sozinhos? Nós somos vítimas de um lado do caso. Nós somos o feitiço dos seres queridos; os seres não queridos, os feridos que sevalem por si mesmos, os incapacitados sem estacionamento reservado. Sim, vocês estão olhando a uma destas pessoas. E eu amei por vontade própria a esse homem durante três, amargos anos, sem dúvida os piores de minha vida... os piores natais...os piores aniversários. Novos anos chegam com lágrimas. Nestes anos em que tenhoestado apaixonada eu tenho estado nos dias mais sombrios da minha vida. Tudo porque eu fui amaldiçoada de estar apaixondar por um homem que não irá me corresponder no meu amor. Oh, Deus, só um sinal dele, o coração acelera... sinto um no na garganta.Não posso nem engolir!Oh, os sintomas costumeiros."
Trechos de falas do filme "O Amor Não Tira Ferias" (The Holiday)
sexta-feira, janeiro 19, 2007
quinta-feira, janeiro 11, 2007
terça-feira, janeiro 09, 2007
domingo, janeiro 07, 2007
Nota rapida
Ao medo
E quando abri a porta me deparei com a escuridão da casa. Ah quanto medo sempre tive das escuridões das casas. Então me forcei aos pensamentos comuns “Tudo não passa da minha imaginação. Tudo vem de dentro de minha mente”
Depois de breve auto-afirmação passei a ter muito mais medo do escuro.