segunda-feira, maio 05, 2025

Pássaros Platônicos

O dia que vi morto
um beija-flor na relva
Conheci uma revoada
Lindas aves de liberdades
próprias (e de próprias
                também prisões)

O peito do novo amigo
já é ninho. Galho seguro
E nuvem branca

O sacrifício da candura
do beija-flor
Trouxe o riso
Um bando de sorrisos
a povoar o dia



Nenhum comentário: